quinta-feira, 30 de junho de 2011

Credito Imobiliario - Publico Jovem é o que mais contrata

Quando foi criado em 2009, o programa Minha Casa, Minha Vida movimentou o mercado imobiliário. Aproveitando-se do bom momento econômico no qual vivia o Brasil, apesar dos reflexos da crise financeira que assolavam o país, o programa habitacional do Governo fez renascer o sonho da casa própria. Mas não para todos.

Para comprar o imóvel próprio, aqueles que não se encaixam nos critérios do Minha Casa, Minha Vida precisam recorrer a outros meios. E são os bancos as fontes de recursos mais populares entre os brasileiros. Para se ter uma ideia, apenas em São Paulo, de acordo com dados do Creci-SP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo), essa forma de pagamento para a compra de imóveis supera os 50% de participação em todas as regiões.

O percentual poderia ser maior, pois diante dos aumentos frequentes de juros, encurtamento dos prazos e, muitas vezes, por conta da burocracia, muitos ficam de fora e esperam outras oportunidades para a compra de imóveis.

Para entender melhor qual é o perfil dos brasileiros que têm acesso ao financiamento da casa própria, o InfoMoney consultou os maiores bancos do País e descobriu que quem contrata o crédito é jovem, na faixa dos 30 anos, homem, em ascensão de carreira e com família em formação.


Comportamento

“A maioria dos financiamentos é voltada para o homem, até porque, para eles, os financiamentos de casa e carro são os primeiros itens da lista quando pensam em crédito”, explica o gerente-executivo da Diretoria de Crédito do Banco do Brasil, Ewerton Gonçalves Chaves. Embora ainda novo no segmento (o crédito imobiliário no BB tem três anos), o banco já registra um saldo de R$ 3,4 bilhões em operações no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 16,1% na comparação com 2010. O saldo médio por cliente é de R$ 98 mil, considerando o período.

No banco, 62,6% do saldo é de homens e 37,4% de mulheres. Chaves explica que, no caso delas, pesa a questão da entrada tardia no mercado de trabalho e da renda, ainda menor que a dos homens. Para resolver o problema, na hora de comprar a casa própria, a renda dela se soma a dele. “As famílias ainda superam e representam a maior parte dos clientes de crédito imobiliário. Mas os solteiros passam a ser um nicho a ser explorado”, acredita o executivo.

A renda de 16% dos clientes de crédito imobiliário do BB soma até R$ 2 mil. Outros 31% ganham entre R$ 2 mil e R$ 5 mil. Já 29% das operações é destinada a clientes com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. No HSBC, 39% dos clientes estão nessa faixa de renda, 19% ganham de R$ 3 mil a R$ 5 mil e 17% recebem até 3 mil. Parte relevante dos clientes do banco (25%) tem renda acima de R$ 10 mil.

Assim como no BB, no HSBC grande parte dos clientes de crédito imobiliário é jovem. Aqueles que se encontram na faixa entre os 30 e 50 anos de idade representam 70% dos clientes. O perfil dos clientes da Caixa Econômica Federal não é muito diferente: 29% estão na faixa dos 36 a 45 anos de idade e 42% têm até 35 anos. Do total de clientes, 63% são do sexo masculino e 37% do feminino.
 
Ao contrário dos demais bancos, porém, a renda dos brasileiros que contratam financiamento na CEF é mais baixa: 31% têm renda de até três salários mínimos e 33% entre três e seis mínimos. O banco é uma das instituições que mais concede crédito imobiliário do país e é o principal agente financeiro do Minha Casa, Minha Vida. Para se ter uma ideia, somente em São Paulo, os financiamentos feitos pelo banco representaram quase 50% do total das transações, segundo o Creci.

Em 2010, o saldo em carteira do crédito chegou a R$ 102,31 bilhões e 44% dos contratos eram para imóveis de até R$ 50 mil e outros 37% para contratos de valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil. Os brasileiros que contratam crédito imobiliário também têm outro ponto em comum: grande parte deles vive nas regiões Sul e Sudeste.

No caso do HSBC, apenas seis estados (São Paulo, Paraná, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Rio de Janeiro) concentraram cerca de 80% das contratações de 2010. No caso da Caixa, quase metade das contratações ficou concentrada na região Sudeste.


Tendências

Com programas como o Minha Casa, Minha Vida e o aumento da renda, a tendência é que o perfil de quem contrata financiamentos mude. E tudo isso muito por conta da entrada da classe C no universo do consumo. “A classe C é outro nicho que os bancos devem explorar”, reforça Chaves, do Banco do Brasil. “A oferta de imóveis para o público solteiro está cada vez maior e esse é um outro nicho”, diz o executivo.
No caso das mulheres, como elas apresentam taxas de inadimplência menores que a dos homens, elas tendem a ser outro foco. Até lá, a maior preocupação de quem pensa em comprar a casa própria é sair do aluguel. E não à toa, estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostrou que a participação na renda da despesa com a prestação da casa tem sido menor que a participação da despesa com aluguel.
A tendência é que o público que contrata financiamento imobiliário fique cada vez mais jovem, mais feminino e mais preocupado consigo mesmo.(Infomoney)

Grana para financiar casa própria vai ficar mais curta


O dinheiro que os bancos públicos e privados emprestam para financiar a casa própria vai ficar menor e o empréstimo para o setor deverá ficar mais caro nos próximos anos. Alguns especialistas estimam que a fartura de crédito para a habitação acabe em menos de dois anos, embora os mais otimistas prevejam que a escassez de crédito comece em apenas dez anos. De qualquer forma, o risco de falta de crédito é real.



A classe média, que tem renda entre R$ 1.635 e R$ 5.450 e costuma comprar imóveis entre R$ 200 mil e R$ 500 mil, será a mais afetada. Isso porque os recursos para a compra da casa própria nessa faixa de preço vêm da poupança, ameaçada de esgotamento no curto prazo. Segundo o coordenador do FipeZap, índice que mede o preço do metro quadrado no país, Eduardo Zylberstajn, o crédito para casa própria pode começar encurtar já em 2012.



- Pelo ritmo atual, os recursos devem durar até meio de 2012 ou começo de 2013, segundo estimativas que a gente ouve. Os bancos são obrigados a destinar boa parte da poupança para o crédito imobiliário. A outra fonte é o Fundo de Garantia, mas essas duas fontes são finitas. A poupança, em um cenário de juro mais alto, deve chegar ao limite da capacidade porque o saldo não está crescendo e, cada vez mais, há novos empréstimos. Vai chegar um ponto em que todo o volume de depósitos em poupança estará comprometido com crédito imobiliário. Aí, não vai ter mais esse dinheiro para disponibilizar.



Além de ficar mais difícil para encontrar crédito para a compra do imóvel, também ficará mais caro tomar dinheiro emprestado para tal finalidade, explica Zylberstajn.



- O que vai acontecer é que, provavelmente, o juro ficará mais alto e ficará mais difícil financiar imóveis. Teremos prazos menores e parcelas maiores por causa dos juros.



O presidente do Secovi-SP (Sindicato da Habitação de São Paulo), João Crestana, concorda que existe um risco de diminuição de crédito destinado ao mercado imobiliário, mas essa possibilidade se restringe aos empréstimos que vêm da poupança. Para ele, o dinheiro para a baixa renda comprar a casa própria tem, ao menos, mais uma década de sobrevida.



- Temos uma faixa de mercado que vai até R$ 170 mil. Fica dentro do Minha Casa, Minha Vida e tem financiamento da Caixa, com fundos do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). [Esses recursos] têm sido suficientes para a demanda, o que deve continuar por mais, ao menos, dez anos, se não formos gananciosos.



Em relação à poupança, que tem como foco a classe média brasileira, existe um risco maior, segundo Crestana. Ele explica que “a caderneta no país hoje gira em cerca de R$ 350 bilhões e, por lei, 65% têm que ser destinado à habitação, o que dá cerca de R$ 230 bilhões, destinados ao mercado habitacional”.



- Hoje, o saldo de aplicações é de cerca de R$ 160 bilhões. Então, sobram cerca de R$ 70 bilhões. Agora, só no ano passado, foram usados R$ 60 bilhões e, se usarmos R$ 60 bilhões em 2011, a princípio acaba o recurso da poupança. Podemos precisar mais do que tem para manter o volume que temos hoje. Então, daqui a dois ou três anos, vamos ter que encontrar outras fontes para crescer a R$ 70 bilhões ou R$ 80 bilhões por ano [para financiar a compra da casa própria].



Valor da casa financiada triplica em 7 anos

O presidente do Secovi-SP explica que a alternativa à escassez de recursos para financiar a casa própria pode estar nas reservas das seguradoras, nos fundos de pensão e até mesmo na grana dos investidores internacionais, que ainda não descobriram o mercado imobiliário brasileiro.



Grana da Caixa para a casa própria

O volume de recursos destinados ao financiamento imobiliário cresceu 57,1% entre 2009 e 2010. Só no ano passado o banco emprestou R$ 77,8 bilhões para o setor de habitação e, até os primeiros dez dias de junho de 2011, a instituição financeira fechou mais de R$ 29 bilhões em contratos para a casa própria.


 

Para imóveis novos, o banco destinou este ano 56% do total dos recursos, o que corresponde a R$ 16,32 bilhões. O Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional do governo para a camada da população com baixa renda, emprestou R$ 9,43 bilhões em financiamentos em 2011, o que deve custear a construção de 128,5 mil novas moradias – a maior parte para as famílias que ganham até seis salários mínimos (R$ 3.270).(R7)

Aluguel que vence em julho

Impacto no bolso será de R$ 86,50 para aluguéis com valor de R$ 1.000

Os contratos de aluguel de imóveis com vencimento em julho terão menor reajuste do ano, devido à desaceleração de 0,18% do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado) – indicador usado no reajuste das locações. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Secovi-SP (sindicato da habitação).

No acumulado de 12 meses, no entanto, o indicador ainda se mantém acima da inflação ao registrar 8,65%, sendo a menor taxa desde setembro do ano passado – quando estava em 7,77%.

Em números, aluguel no valor de R$ 1.000 passará a ser de R$ 1.086,50 com o reajuste. O valor é a média dos contratos feitos em São Paulo, segundo o Creci-Sp (Conselho Regional de Corretores de Imóveis).No mês passado, o reajuste dos aluguéis teve variação de 9,77% enquanto em maio ficou em 10,60%. A notícia é boa do ponto de vista de que o indicador sofreu diversos picos no início do ano, devido em partes à aceleração geral dos preços.

Com a inflação oficial batendo a meta do governo, de 6,5% ao ano, todos os indicadores atrelados ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acabavam subindo.
A perspectiva neste momento, no entanto, é positiva. Mais cedo, o Banco Central elevou a projeção de inflação para 5,8% ao ano.

Apesar do aumento, o valor é inferior ao atual, de 6,55%, o que indica que até dezembro os preços devem desacelerar tem efeito direto em todos os indicadores gerais, como o do aluguel.
 
 
Fonte: R7.com

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Cap Fiador é lançado em Salvador .

A Brasilcap – empresa líder há 14 anos em capitalização – lançou ontem o novo produto Cap Fiador, em Salvador. O título funciona como garantia locatícia de maneira simples e desburocratizada, mantendo ainda os atrativos de guardar dinheiro e concorrer a sorteios. A solução chega a um mercado em franca expansão: a expectativa de crescimento para este ano no negócio de aluguel imobiliário é de 15 a 20%, segundo dados do setor.


O Cap Fiador tem grande potencial a ser explorado em Salvador. De acordo com imobiliárias da cidade, 70% das negociações de aluguel ainda têm garantias locatícias representadas pela figura do fiador tradicional. De pagamento único – com tíquetes que variam entre R$ 2 mil e R$ 30 mil cada título – o produto traz muitas vantagens para os clientes que estão interessados em alugar um imóvel.

Além disso, o título conta com a devolução de 100% do valor despendido mais correção monetária após o fim do prazo de capitalização, que é de 30 meses. Durante esse período, o cliente ainda concorre a premiações mensais, de mais de 23 vezes o valor do pagamento único. Esta será a sétima praça a receber o Cap Fiador. Antes, foi a vez do Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Santa Catarina, Porto Alegre e Belo Horizonte de serem apresentados à novidade.

Seguro fiança locatícia – Segundo a Revista Apólice, a Vila Velha Seguros registrou crescimento de 22% na procura por fiança locatícia nos últimos dois anos, conforme percentual calculado com base no prêmio e quantidade de itens contratados no ano de 2009/2010. Com o aquecimento do mercado imobiliário pela ascensão das classes C, D e E, o seguro, que tem como objetivo substituir fiadores e facilitar o processo de locação de imóvel, começa a ser reconhecido como nova tendência no segmento de aluguéis de imóveis.




Provimento altera procedimentos para registro de imóveis

O Corregedor-Geral da Justiça, desembargador James Magalhães de Medeiros publicou no dia 26/04/11 o provimento nº 08/11, que altera procedimentos acerca de serviços prestados pelos cartórios extrajudiciais e se destina aos notários e registradores.

Por meio do provimento, ficou determinado que os registradores de imóveis, antes de emitir certidão de ônus/vintenária dos imóveis situados em alguns municípios do Estado, deverão verificar junto à Secretaria do Patrimônio da União - SPU, em Alagoas, preferencialmente por meio eletrônico, através de certidão declaratória, se o imóvel é ou não de domínio da União, mesmo que em parte, procedendo, em qualquer hipótese, com a devida averbação no registro do imóvel.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Notas & Notícias

Aos poucos o mercado imobiliário vai se estendendo e nossa empresa sendo reconhecida, merecendo destaque na imprensa. Depois da matéria publicada no Jornal Correio, desta vez o Jornal de Capanema online também fez menção ao trabalho desenvolvido em Capanema e na Região. Acima a matéria que foi postada no referido Jornal. - (Nazaré Buarque)



Em tempos atrás, conseguir imóvel para alugar em Capanema era caso complicado, pois não havia condição imediata para  solucionar o problema. Os grandes imóveis custavam preços altos e os mais simples, eram concorridíssimos, mas de todas as formas, passavam pelo processo de locação à base do contrato registrado em Cartório e até aqueles feitos de forma verbal.
Com a evolução, foram surgindo intermediários para essas locações e aumentando o número de locais disponíveis para serem alugados, tanto na área comercial como na residencial. O crescimento da cidade de Capanema fez com que empresários do ramo imobiliário se estabelecessem e desenvolvessem projetos de manutenção de intermediação entre locador e locatário. Hoje, as várias opções sustentam o Mercado Imobiliário que se expande cada vez mais e a maioria dos negócios recebem a intermediação das imobiliárias. Recentemente o Jornal Correio de Capanema destacou matéria de Capa com o título: “Proprietários podem confiar seus imóveis junto a imobiliárias” , notabilizando a importância do marcado interno para um ramo que cresce sem muito alarde.
Na matéria destacando o crescimento das imobiliárias,  a empresária Nazaré Buarque, titular de uma das patentes Imobiliárias que exerce suas atividades em Capanema, falou de seu empreendimento e dos resultados do Mercado. A Nazaré Buarque – Negócios Imobiliários, empresa sólida que faz as intermediações, conta com grande número de clientes e a tendência é aumentar, pois estão sendo construídos vários imóveis em Capanema, para atender a demanda. “O ramo imobiliário é fascinante, mas temos que usar nossa atenção para a manutenção da clientela, com serviços eficientes que consolidem os negócios, por conseguinte, notabilizarmos o setor com responsabilidade e garantia”, afirma à empresária. Com a publicação de matérias na imprensa e a globalização mercadológica, o ramo imobiliário tende a aparecer sempre no Top de Linha dos negócios, dada a tranqüilidade oferecida para quem quer comprar ou alugar qualquer tipo de imóvel.

SERVIÇO – A empresa Nazaré Buarque- Negócios Imobiliários, compra, vende, administra, aluga e legaliza seu imóvel. Para fazer negócios ligue: 9116-8209 / 8150-3277.

Preço dos imóveis irá dobrar no Brasil em cinco anos, prevê Sotheby’s Realty

Até o fim de 2012, o preço dos imóveis no Brasil sofrerá aumento de 20%. Nos próximos cinco anos, os preços deverão dobrar de valor.
A avaliação é de Fábio Rossi, sócio-diretor da filial brasileira da Sotheby’s Realty. A empresa é o braço da Sotheby’s para o mercado imobiliário e pertence ao grupo Realogy, um dos maiores do mundo no setor.
O motivo do aumento, segundo o especialista, é a demanda crescente, provocada pela distribuição de renda – que aqueceu o mercado interno – e pelo interesse crescente de estrangeiros no mercado imobiliário brasileiro.
Para exemplificar o baixo número de imóveis disponíveis frente à demanda cada dia maior, o executivo cita a cidade de Santiago, no Chile, que lança 20 mil novas unidades ao ano. O mesmo número em São Paulo está em 38 mil unidades.
A capital paulista conta com uma população de 11 milhões de habitantes vivendo em uma região de 1.522,9 km2. Santiago possui 5,4 milhões de habitantes e uma área de 641,4 km2.
“Para atender a demanda atual em São Paulo, precisaríamos construir pelo menos 60 mil unidades ao ano. Estamos lançando o mesmo volume de imóveis novos que lançávamos na década de 70”, estima